29 de novembro de 2009

Portuguesa de trança...



Tua trança é o rio no qual navego
Tento encontrar-te nessa multidão
Teu olhar maroto deixa-me cego
Tua ausência esmaga meu coração!

Tua indiferença é fardo que carrego
Tua boca poço de tentação
Todos que te criticam eu renego
Aprecio essa tua solidão!

Amigos não tens, ao que me apercebo
Amuralhaste teu mundo secreto
Insólita é tua imagem que eu bebo.

Espalhas luz com teu andar discreto
Dúvidas tuas por vezes recebo,
Qual é o teu objectivo concreto?



ASS: Diferente

11 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Foi de trança. Todas faziam lindas tranças.
O tempo mudou o hábitos e costumes.
Hoje poucas se vem de trança.
Não me cabe fazer critica pois as pessoas são livres e eu só tenho que respeitar isso mesmo.
A boca, os olhos e tudo o resto é uma grande tentação. Graças a Deus pois isso é muito bom.

29 de novembro de 2009 às 17:57  
Blogger Unknown disse...

Bonito, enigmático, movido pelo desejo, um certo jogo de seducção...
Parabéns amigo, gostei do teu poema, e da musa inspiradora...
Uma boa semana
Abraço
Walter

29 de novembro de 2009 às 22:04  
Blogger Francisco José Rito disse...

Muito bem feito. Um abraco

29 de novembro de 2009 às 22:36  
Blogger Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Diferente
Muito binito o teu poema...cheio de seducção.
Um beijo
sonhadora

29 de novembro de 2009 às 22:56  
Blogger dor@ disse...

Amei este poema...muito lindo!!

30 de novembro de 2009 às 02:39  
Anonymous Anónimo disse...

Que soneto encantador...
Sentimento e emoção à flor da pele... Delícia...

Sempre muito bom voltar aqui.


Beijos confessos

30 de novembro de 2009 às 12:42  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bonito. Abraço

1 de dezembro de 2009 às 21:01  
Blogger Graça Pereira disse...

Tranças pretas (estas são loiras) ninguém tinha como as dela... Enredaste-te pelo entrançado do seu cabelo e entrançaste a tua vida num grande beco...Com saída?
Lindo e parabens!
Um beijo
Graça

1 de dezembro de 2009 às 23:08  
Blogger O Profeta disse...

Sopro esta brisa que percorre as cumeeiras
E arrasto comigo este denso e frio nevoeiro
A noite envolve-me em seu escuro manto
Um milhafre soltou um grito derradeiro

O fogo surgiu do nada
A chama da paixão lambeu uma pedinte mão
Que levou o calor tatuado, abrasador a outra
Duas mãos postas, apontam ao divino uma oração

Na calada da noite despertam os sons
Mil olhos são estrelas na terra
O feitiço da Lua envolve os amantes
O amor tem como pano de fundo doce quimera

Voa comigo no feitiço do vento


Mágico beijo

7 de dezembro de 2009 às 23:31  
Anonymous Anónimo disse...

MUUUIITO BONITOO MESMOO ....AMIGOO SEU POEMAA...

20 de janeiro de 2010 às 18:21  
Blogger Lua Singular disse...

Olá! Poemas tristes professor..., mas lindos.
Amei teu blog.
Um aceno do Brasil
eu

20 de maio de 2012 às 21:29  

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