Negro Vadio

Negro vadio. Sou cão sem valor
Tormento sombrio, espalho esta dor
Uivo prá lua desorientado
Não me responde, fico amordaçado!
Negro vadio. Estou acorrentado,
Sempre sarnento, eu sou torturado!
Com medo do escuro sinto o terror,
Das sombras da noite eu tenho pavor!
Eu sou mal-amado por toda a gente!
Liberto este odor abafadamente,
Meu cheiro malévolo é detectado.
Cão moribundo, sou pontapeado,
Meu pêlo rançoso é desprezado!
Abandono o Amor e sigo em frente…
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In: Insónias Diferentes
Etiquetas: Insónias Diferentes
9 Comentários:
nos desencontros existe sempre o grande Encontro
Quem é vivo, sempre aparece! Fiquei contente que o meu amigo desconhecido não me tivesse esquecido!
Gosto do soneto, embora raivoso e desiludido...
De facto a vida, oferece-nos por vezes uns pontapés( e de onde menos se espera) mas tento esquecer e "sigo em frente"...
Beijo
Graça
Simplesmente fantásticos e únicos os seus sonetos!
Sempre com um toque do escritor . . .
Ainda bem que voltou, para nos "encher" com os maravilhosos sonetos.
Beijinh
Anjo N.
Seguir em frente sempre...
Adorei!
Bjs confessos...
Voltou o amigo e voltei eu aqui.
Um beijinho e desejo que esteja bem.
Irene
Fantástico.
Abraço,
Rosicler
Olá meu amigo diferente, está tudo bem contigo? Já aqui entrei várias vezes, mas como tem acontecido em alguns blogs não consigo comentar. Vamos lá a ver se este fica. Amei demais esse soneto ao negro vadio. Pena que quem despreza não trate, não dê de comer e nem carinho. Beijos com carinho
Passei para te desejar um Feliz Natal e um 2012 não tão mau como já foi vaticinado...ás vezes, há boas surpresas.
Beijo
Graça
Espero que esteja tudo bem contigo e que só não escreves aqui...porque não te apetece!!
Uma santa e feliz Páscoa!
Beijo
Graça
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