29 de novembro de 2009

Portuguesa de trança...



Tua trança é o rio no qual navego
Tento encontrar-te nessa multidão
Teu olhar maroto deixa-me cego
Tua ausência esmaga meu coração!

Tua indiferença é fardo que carrego
Tua boca poço de tentação
Todos que te criticam eu renego
Aprecio essa tua solidão!

Amigos não tens, ao que me apercebo
Amuralhaste teu mundo secreto
Insólita é tua imagem que eu bebo.

Espalhas luz com teu andar discreto
Dúvidas tuas por vezes recebo,
Qual é o teu objectivo concreto?



ASS: Diferente

24 de novembro de 2009

Felicidade pouca...


Coração alegre, quanta saudade!
Quanto tempo esperava este momento,
Quem me dera viver sempre a verdade,
Sem ter que me esconder deste lamento!

Encarar a vida no esquecimento,
Conseguir viver na normalidade,
Abolir este tique barulhento,
Fechar de vez a porta à ansiedade!

Porque és tão breve alegria minha?
Presenteia-me tu com mais prazer,
Adoro escutar tua “risadinha”.

Explica o que tenho que fazer!
Aproxima-te de mim de mansinha,
Beija-me pra eu poder adormecer!


ASS: Diferente

15 de novembro de 2009

família...

Minha mãe é dor, meu pai sofrimento
Como poderei eu deixar de os amar?
Aqueles que me deram o lamento,
Que me ensinaram o que é chorar!

Reneguei-os eu, mesmo sem pensar
À deriva andei sem um firmamento
Não mais aguentei, tive que voltar
Perdoaram-me o acontecimento.

Prometeram nunca me abandonar,
Estarão comigo em qualquer desgraça,
Os dois sempre me irão acompanhar!

Bafejado fui por dupla desgraça
Forte me tornei se quis continuar
Se nasci dos dois, que querem que eu faça?

ASS: Diferente