Mãe Sangue
Mãe Sangue, qual o Anjo que me chama?
Qual o que me apoquenta em meus retiros?
Qual desses me quer arrastar prá lama?
Será um dos que chamas de vampiros?
Embebedam-me a alma com
suspiros…
Sofro, já todo o meu
corpo reclamaFortemente alvejado com os tiros
Daqueles que dormem em tua cama!
Obriga-os de vez a
desistir
Deixem de morder podre
carapaça…Deste corpo que se está a esvair
Não vês que acentuas
minha desgraça?
Pilatos és, mas continuo a ouvir!
Diz
Mãe Sangue, que queres tu que eu faça?Pilatos és, mas continuo a ouvir!
3 Comentários:
Sempre igual(belo) e sempre diferente. Adorei. Beijos com carinho
Poema lindo mas cheio de muitas interrogações e receios... Finalmente voltaste e ainda bem!
Amigo que ainda não descobri quem és...vou espaçar as minhas postagens porque...estou a acabar o meu livro. Se puderes, dá um pulo ao meu blogue.
Beijo amigo
Graça
Gostava de não pensar tanto como referiste algures num texto q me agradou em 2009.
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